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País: Bélgica
Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Quando beber: uma BDSA descompromissada
Harmonização: como quase todas as belgas, “dá le” queijo brie
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Abbaye Notre-Dame de Leffe
Assim como em muitos monastérios europeus os abades da Abbaye Notre-Dame de Leffe também se dedicaram históricamente à produção de cervejas. Fundada em 1.152 às margens do rio Meuse, na província de Namur, a abadia funcionou até o final do século XVIII. Em 1796, com o advento da revolução francesa, os abades foram destituídos, a cervejaria fechada e suas propriedades vendidas. Apenas em 1902 os Abades puderam retornar à Notre-Dame de Leffe e retomar a produção cervejeira. Foi então que, a partir 1952, uma associação entre os abades e uma cervejaria de Overijse permitiu que a Leffe fosse produzida em escala comercial.
Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Quando beber: uma BDSA descompromissada
Harmonização: como quase todas as belgas, “dá le” queijo brie
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Abbaye Notre-Dame de Leffe
Assim como em muitos monastérios europeus os abades da Abbaye Notre-Dame de Leffe também se dedicaram históricamente à produção de cervejas. Fundada em 1.152 às margens do rio Meuse, na província de Namur, a abadia funcionou até o final do século XVIII. Em 1796, com o advento da revolução francesa, os abades foram destituídos, a cervejaria fechada e suas propriedades vendidas. Apenas em 1902 os Abades puderam retornar à Notre-Dame de Leffe e retomar a produção cervejeira. Foi então que, a partir 1952, uma associação entre os abades e uma cervejaria de Overijse permitiu que a Leffe fosse produzida em escala comercial.
Atualmente a marca pertence à gigante Anheuser-Inbev, que destina royalties da venda não apenas à manutenção da Abadia como à suas obras de caridade.
Avaliação
Na taça apresentou uma coloração âmbar escura, suavemente turva e com um creme branco denso, de boa formação, média persistência e algumas marcas.
Aroma suave (para não dizer tímido) com notas frutadas (cerejas e ameixas), notas adocicadas de caramelo e açúcar belga e uma leve picância fenólica que remete à cravo e pimenta branca. O álcool faz-se sentir.
No sabor uma entrada adocicada de frutas secas e caramelo tostado com alguns ésteres frutados. Aos poucos o álcool e o cravo a deixam picante até encerrar com um final levemente amargo e seco. Aftertaste sem grande expressão com notas doces e alcoólicas.
O corpo é sedoso mas menos que o esperado e a carbonatação evidente.
Avaliação
Na taça apresentou uma coloração âmbar escura, suavemente turva e com um creme branco denso, de boa formação, média persistência e algumas marcas.
Aroma suave (para não dizer tímido) com notas frutadas (cerejas e ameixas), notas adocicadas de caramelo e açúcar belga e uma leve picância fenólica que remete à cravo e pimenta branca. O álcool faz-se sentir.
No sabor uma entrada adocicada de frutas secas e caramelo tostado com alguns ésteres frutados. Aos poucos o álcool e o cravo a deixam picante até encerrar com um final levemente amargo e seco. Aftertaste sem grande expressão com notas doces e alcoólicas.
O corpo é sedoso mas menos que o esperado e a carbonatação evidente.
Uma BDSA bem feita mas bastante suavizada. Eu passaria.